quarta-feira, 6 de julho de 2011

True Beauty

POR FAVOR GENTE, EU SEI QUE É LONGO, MAS VALE A PENA.

Modelos plus size na revista Glamour em 2009. Da esquerda par a direita: Crystal Renn, Amy Lemons, Ashley Graham, Kate Dillon, Anansa Sims and Jennie Runk e no centro Lizzie Miller.

Quantas de vocês se sentem bonitas? Eu digo, extremamente bonitas? Se sentem confiantes e felizes sobre o próprio corpo, o próprio rosto, o próprio cabelo? Vamos reformular esta pergunta. Quantas de vocês acordam bonitas? Assim, simplesmente acordam com todo no lugar. Com a pela fofa e hidratada, com os cabelos arrumados, penteados, ondulados e limpos, com tudo do jeito que você sempre quis? Sem um grama de massa corrida, laquê, ou falsas esperanças. 3% da população? 1% da população? 0,000001%?


Campanha feita pela Dove.

Acontece que nem, mesmo que você se sinta bonita, você nunca está satisfeita. É um mantra, você sempre quer o que não pode ter. Se você tem pernas finas, sonha com as da Sabrina Sato, se você tem pernas grossas queria porque queria as da Whitney Port. Se o seu cabelo é curto, você sonha acorda com um longo e brilhante ala Blake Lively, mas se você tem um compridão secretamente pensa em cortar como o da Alexa Chung. E por ai vai. Seu nariz é um problema, seu sorriso é um problema, seus cravinhos são um problema, as gordurinhas sobrando são um problema. E mesmo depois que você resolva esses problemas e fique com um cabelão, um corpão e um narizinho, ao contrario do que achou você não vai se sentir a Heidi Klum, porque você vai achar outras coisas para implicar sobre si mesma.

Fotos idealizadas por Terry Richardson para a V magazine em 2008, cada um delas possiu um modelo Plus size e um modelo normal vestindo as mesmas roupas.

Acontece que a beleza é relativa e única. Parece papo furado de mãe que acha todo filho bonito, mas não é. Cada um gosta de um tipo de pessoa, algo especial que agrada os olhos. Pense em você mesmo. Quando se trata do sexo oposto. Tem meninas que prefere os gordinhos, têm quem prefira os malhados, os de camisa xadrez, os de gola V, os de óculos, os loiros, os de cabelos escuros, cacheados, lisos. É uma infinidade de preferências, pois existe uma infinidade de tipos de beleza.

Só que as pessoas acabam por se deixar levar, achando que apenas um tipo é importante:

O ditado.

Nós, principalmente mulheres, acabamos sendo influenciadas, negativamente, a deixar nossa identidade própria e seguir a correnteza. Todas queremos ser como as modelos das revistas, mas esquecemos que aquele é um beleza inventada, uma coisa que naturalmente para muitas é inalcançável. E com isso, nos tornamos obcecadas e fazemos coisas absurdas para nos adequar. Dietas malucas, plásticas abusivas, inúmeros tipo de tratamento que nós prometem beleza, magreza, e felicidade.

E com tudo isso acabamos esquecendo o mais importante: Nós mesmas! E o nosso amor próprio. Começamos a odiar o que nos faz únicas. Achamos que dobrinhas são ruins, que cabelos cacheados são ruins, que celulite é ruim, só porque no fundo pensamos que ser uma das panicats seria muito mais atrativo.




Vogue Itália/ junho de 2011.

Então, se você está assim, pare. PARE AGORA! E pense: Você está fazendo isso por você ou porque todo o resto espera que você faça?

Beleza não é ser como todo mundo. É ser você! É ser feminina, ser natural, ser sexy, ser normal, ser quem quer que você queira ser.

Você é linda! Eu juro que é! Independente do que os outros digam. Seu cabelo, seu corpo, seu rosto. Tudo em você é linda de jeito que é. E você precisa assumir isso. Precisa ter certeza. Precisa se amar da mesma forma que você ama o que almeja ser.

Fácil não é. Mas é preciso, porque quando você gosta de si mesmo, pode ter certeza que é muito mais fácil para os outros também gostarem.

3 comentários:

  1. Isso aí, temos que aprender a exalar nossa beleza e confiança

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  2. Um dos melhores posts feitos até hoje, sem dúvidas!

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  3. Um dos melhores posts feitos até hoje, sem dúvidas!²

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